BRASILEIRA

‘13.7’ os novos cariocas que não têm medo de experimentar a música brasileira

Banda explora sons e poesias com identidade tropical e composições coletivas

Das ruas e avenidas do Glória ou de Santa Tereza aos botecos e pubs da Lapa, João Mantuano (violão e voz), Lucas Videla (bateria/percussão), Miguel Dias (baixo), Pedro Fonseca (teclado) e Chico Chico (violão e voz) vivem de música. Entre uma e outra cerveja gelada dedicam tempo aos shows que já fazem parte da noite carioca. Conectados com a música contemporânea brasileira, produzem um som cheio de personalidade transitando pelos principais ritmos do continente, com aquela sintonia de amigos que já se conhecem, ensaiam e tocam juntos há tempos.

No início da carreira, Chico Ribeiro Eller, ou só Chico Chico, com o disco “2×0 Vargem Alta” já havia trabalhado ao lado de Miguel, Pedro e João, este com o “Mantuano Trio” também ocupava casas cariocas e sempre chamava os amigos para um feat. Videla chegou e então foi sendo concebida a ideia da 13.7, que pode ser simplesmente o dia do rock ou a quantidade de maconha que a banda perdeu em uma batida policial.

O som tem alma de rock, blues e samba com inspirações na vanguarda paulistana, na Bahia e Pernambuco, no folk e na mpb, “numa esquina escura, no estilhaço do espelho, e em tudo que vem de onde não sabemos e ainda assim consegue fazer sentido, fazer sentir”. Os shows sempre envolventes, são uma das performances mais viscerais que já presenciei na nova cena. Nas três ocasiões onde vi os caras tocar – no teatro da Caixa em Brasília, em um showcase na Rio2C na Cidade das Artes e no Ganjah da Lapa, o público sempre correspondia à energia que flui do palco. À vontade, os caras mostram seu talento na música e sua loucura sem deixar de focar no som que é o que importa.

MEDO

Este foi o primeiro single do grupo. Com clipe conceitual interpretado pelos integrantes com produção de Pedro Waddington, Livia Côrtes, Pedro Romão, Bruna Moraes, Rebeca Bevilacqua, Oscar Vasconcelos e Raphael Parret. A música veio para lançar a banda e traduz um pouco do que é o trabalho da 13.7. Poético e pesado, com melodias que não passam batidas, batem forte e pulsam trazendo ansiedade para o lançamento do trabalho completo.

‘Medo’ é um inevitável estado emocional que normalmente está ligado ao nosso mais fundamental instinto de sobrevivência, ainda que isso signifique, para algumas pessoas, a necessidade de se manter numa zona de conforto qualquer. Mas o medo também é capaz de gerar a força que impulsiona o salto ou o próximo passo. O medo pode nos levar além, ou não. Todo ato de coragem carrega em si um medo domesticado, um medo que sabe a importância da pausa. 13.7

O álbum completo deve vir agora no início de 2019 e já estamos prontas pra lançar em primeira mão aqui na ESCUTA. Enquanto isso a faixa mais recente “Queixo ou Queixa” já roda em todas as plataformas e conquista espaço pelo Brasil. As novas produções estão sendo assinadas por Felipe Rodarte do selo TOCA DISCOS e gravadas na TOCA DO BANDIDO no caminho da estrada velha de Jacarepaguá.

 

Like
Like Love Haha Wow Sad Angry
1
Fonte
DIA DA MÚSICATMDQA
Ver mais

Felipe Qualquer

No rádio desde moleque pesquisa o universo da música e escuta de tudo. Comunicador e Estrategista Digital da Rede Clube FM Brasil. Foi Head de Estratégia e Criatividade da Music2Mynd e Diretor de Comunicação do S.O.M, canal de música da Mídia Ninja. Em MG atuou nas rádios Minas, Nova e 94FM. Em Brasília passou por Transamérica, Metrópoles e MIX FM. Escreveu para os jornais Gazeta do Oeste e O Popular e Revista ShowBar. Produtor cultural desde 2010 com trabalhos no festival EcoMusic, Rua do Rock, Usina de Rima, Grito Rock, Festa Nacional da Cerveja, Toma Rock, Transamérica Convida, No Setor e Cervejaria Criolina. Estudou Comunicação e Teoria, Crítica e História da Arte na UnB com extensão em Music Business pela PUC-RJ.

FALA AÊ!

Tem a ver...

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, desbloqueie seu "Adblock", assim você colabora com nosso trabalho de forma livre :)