
MARIA BERALDO – CAVALA (SP)
Experimental, caótico e afrontoso, o álbum de estreia da cantora ganhou destaque nos sites e blogs que pesquisam a música brasileira tanto por sua singularidade quanto pela qualidade técnica. Dispensa apresentações, as músicas já estão explícitas demais para carecer interpretações.
ALICE CAYMMI – ALICE (RJ)
Continuando suas investidas e experimentações no pop e não apenas no gênero mas na literal popularização de sua arte alcançando mais pessoas, Alice chega louca e determinada em busca da energia latente dos shows transmitida até o estúdio.
BIXIGA 70 – QUEBRA-CABEÇA (SP)
Uma das bandas instrumentais mais envolventes do continente, integrando as influências da música brasileira da Africa aos povos originários com tudo o que a América Latina difunde de melhor nos ritmos. Um disco perfeito para deixar tocando e repetir até o dia acabar.
FILIPE RET – AUDAZ (RJ)
O rapper do Catete encerra com esse trabalho a trilogia que começou em “Vivaz” (2012) passou por “Revel” (2015) e agora chega com participações de peso como Mc Deise, Mãolee, Thiago Anezzi, Pan Mikelan, BK’ e TH e Marcelo D2 e diversidade no comando das produções.
MULAMBA – MULAMBA (PR)
Em seu cartão de visita a banda formada apenas por mulheres traz a melhor mistura do rock com ritmos latinos e vozes poderosas. No TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS ganharam o topo da lista de discos do ano. “Em tempos onde a palavra “resistência” é jogada ao vento para lá e para cá, a Mulamba dá significado real à expressão com seu disco, seu posicionamento e seu show catártico, parada obrigatória para quem souber que o grupo curitibano está na agenda de sua cidade” escreveu Tony Aiex.
CORDEL DO FOGO ENCANTADO – VIAGEM AO CORAÇÃO DO SOL (PE)
De volta aos palcos e com um trabalho primoroso a banda pernambucana já com maioridade na música brasileira apresenta o álbum que foi produzido por Fernando Catatau da banda Cidadão Instigado. Com as raízes firmes a banda segue inovando e entoando canções que incitam a liberdade.
RUBEL – CASAS (RJ)
“Grandes adoradores de Pearl podem até ter estranhado Casas (assim como eu estranhei na primeira audição). Mas é inegável a grandeza sonora do álbum. Uma coisa os dois álbuns têm em comum, as temáticas das letras das músicas, que falam sobre a vida, a intensidade de sensações do que é ser, de estar vivo nesse mundão de meus Deus.” como escreveu Lana Oliveira em seu artigo aqui na ESCUTA.
GILBERTO GIL – OK OK OK (BA)
Atravessando os séculos o eterno tropicalista apresentou neste ano 14 faixas de papo reto e música atualizada sem perder a essência. Participações de João Donato, Yamandu Costa e Roberta Sá dão um toque a mais de beleza ao álbum que tem um clipe pra cada faixa e já começa com um desabafo.
VIOLINS – A ERA DO VACILO (GO)
Após um silêncio de 6 anos os goianos estão de volta e para o Bruno Lisboa do SCREAM AND YELL reveleram que o nome do disco sugere algo “cômico, mas ao mesmo tempo realista. Diante dos últimos tempos, das relações das pessoas na internet, da situação política no Brasil…”. Leia o faixa a faixa.
BEMTI – ERA DOIS (SP)
Rebatizado em carreira solo o cantor mostra o plural entre o artista e a obra. Era Dois vem com sonoridade híbrida entre viola caipira e timbres mais eletrônicos e letras introspectivas sobre como é se reconhecer sozinho novamente. Para a NOIZE Bemti fala sobre as vozes que marcaram o álbum.