LISTA

TODAS AS MULHERES DE MARÇO: Escuta divulga cantoras brasileiras de cada Estado

Durante 27 dias compartilhamos uma cantora de cada parte do Brasil e o resultado foi lindo

Pra quem nos acompanha nas redes sociais o mês de março foi cheio de novas descobertas na música brasileira, em especial de cantoras. Além da playlist que reuniu mais de 300 vozes femininas nacionais em quase 20 horas de música, postamos representantes de cada Estado do país. Do norte ao sudeste, do nordeste ao sul, em diferentes gêneros e estilos, com muito ou pouco tempo de carreira.

Assim que o carnaval teve seu fim começamos, de 6 a 31 de março, todos os dias nossas seguidoras receberam um resumo da carreira e dos trabalhos e um clipe ou música de destaque de cada uma das escolhidas. E aqui você conhece todas de uma vez:

#27 TOCANTINS – NÚBIA DOURADO

Aos 14 começou sua carreira cantando em um programa de rádio que era transmitido ao vivo pela Cultura de Miracema – TO. Em 2000 a jovem mudou-se para Palmas e ficou conhecida cantando em bares, shows e festivais. A cantora além de expressar sua relaçãocom a natureza, retrata em seus versos o cotidiano da vida simples do interior, contrastando com a vida moderna das grandes metrópoles, como São Paulo onde mora atualmente.

Com dois álbuns lançados “Por Sua Causa”, 2010 e “Finos, Versos e Canções”, 2017 ela mostra sua potência em diferentes gêneros. Seja com sua brasilidade pop e samba ou no Soul e no R&B, ela sempre dá um toque regional para suas interpretações. Das águas do Rio do Sono às dunas do Jalapão. “Roda a Saia” na dança da Jiquitaia. Ecos de sons quilombolas no ritmo regional do catirandê. Uma excelente representante do Norte.

 

#26 SERGIPE – HÉLOA

Atriz, cantora e compositora já com 15 anos de carreira está agora em campanha de financiamento para o seu novo álbum “Opará”. Começou a carreira musical em 2009 e em 2013 lançou seu primeiro EP “Solta” com 6 faixas que alçaram seu trabalho e a levaram até São Paulo onde gravou em 2016 seu primeiro álbum “Eu” com composições de sua autoria de diversos artistas como Daniel Groove, Luê, Allen Alencar. Além de releituras de Otto e Geraldo Azevedo. Em 2017 estreou o documentário “Eu, Oxum”, que conta a história de cinco mulheres que são filhas de Oxum, orixá que representa a força das águas doces e suas conexões com a fé.

Em outubro lançou o clipe da primeira faixa do álbum “Proteção” com uma verdadeira oração cantada às margens do rio, em contato direto com a natureza e os seres que nela habitam.

 

#25 SÃO PAULO – DORY DE OLIVEIRA

Com 14 anos num show do rapper XIS em Itaquera na Zona Leste ela teve a certeza de que era isso que queria pra vida. E em 2005 começou oficialmente sua carreira. Depois de trabalhar com importantes nomes do Rap paulistano, ao lado de Luana Hansen e Tiely Queen criou o grupo Les Queens, o primeiro de mulheres negras e lésbicas no BR. Em 2016 lançou o primeiro clipe homoafetivo no RAP Nacional. Seu álbum “Se Perguntarem, Diga Que Eu Me Chamo Dory de Oliveira” tem punchs que viraram frase chave na vida de muita gente.

Recentemente lançou o clipe “CHAMA” numa pegada RAP/FUNK retratando suas memórias e vivências de infância na comunidade de Vila Taquari de onde vem. A música foi produzida pelo Dj Neew e o clipe dirigido por Talita Brito. No som Dory convida a sonhar, mas também chama atenção para os perigos da vida.

 

#24 SANTA CATARINA – ANA PAULA DA SILVA

Já são 20 anos de carreira, mas um frescor sem igual na música brasileira. O ritmo, o groove e a cadência dessa cantora e compositora de Joinville já foram reconhecidos dentro e fora do Brasil. Aqui além dos festivais Ana já venceu o 28º Prêmio da Música Brasileira e foi indicada ao Prêmio Profissionais da Música. Já são cinco álbuns, todos disponíveis no Spotify. “Canto da Cigarra” o último trabalho é o registro de um lindo show ao vivo num DVD que celebra sua trajetória. Entre os sons “Raiz Forte”, “Dito e Feito”, “Macumba de Sogra” e a faixa título que ficaram conhecidas Brasil afora.

 

#23 RORAIMA – EUTERPE

Sua história começa no nome, o mesmo da deusa grega da música. Aos 7 anos soltou a voz pela primeira vez no Coral da Escola de Música de Boa Vista, desde então se tornou referência no norte e venceu diferentes festivais, ganhando inclusive o Prêmio Pixinguinha que permitiu a gravação de seu primeiro álbum “Batida Brasileira” que teve também uma segunda edição “Batida Brasileira 2”. Seu som é uma mistura de ritmos latinos e amazônicos com o samba, que confirmam a diversidade e qualidade da cena musical do norte do Brasil. Em 2016 lançou “Musa” com 15 faixas. Este ano tem publicado uma série de vídeos em seu canal mostrando suas canções em voz e violão.

 

#22 RONDÔNIA – GABRIÊ

Mais uma cantora que cruzou o Brasil e se aventurou em um show de calouros, mostrando que não é qualquer cantora. A rondoniense de Porto Velho já chegou deixando claro seu estilo, cantando “Não Existe Amor em SP” do Criolo em sua audição. Com dois singles lançados no ano passado “Voltei, amor” e “Recaída” – esta última com participação de Criston e com recém lançada versão acústica – Gabriê vai te conquistar. Nos clipes dá pra sacar um pouco do que está por vir nos trabalhos da cantora. Um pop tropical bem puxado no eletrônico, com sotaque e gingado bem brasileiros.

 

#21 RIO GRANDE DO SUL – ALICE KRANEN

A cantora, compositora, violinista, pianista e atriz de Porto Alegre tem apenas 14 anos, mas já mostra um trabalho maduro e antenado. Com dois singles lançados e muitos trabalhos na rua, Alice canta o existencialismo, o romance, as relações pessoais, com uma voz inconfundível, cheia de personalidade, um grave afinado e potente. Experimentando blues, jazz, pop e rock and roll lançou em 2016 “Talvez” e no ano passado “Travas em Portas”.

A nova música de trabalho foi gravada ao vivo no Estúdio da Marquise 51, com produção musical de Lucas Hanke, mixagem e masterização de Beto Silva. Além do single, a artista também gravou seu primeiro videoclipe com produção da Balboa Filmes.

 

#20 RIO GRANDE DO NORTE – KHRYSTAL

Além de cantora e compositora ela também é atriz e já participou inclusive do filme “A Luneta do Tempo” de Alceu Valença. Também cantou Elza Soares em um musical feito em sua homenagem. A propósito, sua interpretação de “A Carne” é tão primorosa quanto da rainha. Como boa nordestina e potiguar toca coco, embolada, forró, ciranda, samba e o que mais for brasileiro. Mudou-se há pouco para o Rio de Janeiro onde trabalha sua carreira e experimenta a música e a arte.

Com 3 álbuns lançados, o último em 2016 “Não Deixe pra Amanhã o Que Pode Deixar pra Lá” tem 12 faixas que falam de pertencimento, resistência, tradição, festa e fé, incluindo “Não Deixe pra Amanhã”, abreviação do título, com um clipe lindo com imagens de Natal e da Comunidade Praia do Meio.

 

#19 RIO DE JANEIRO – PRISCILA TOSSAN

Até um tempo atrás você poderia encontrá-la pelos metrôs e ruas do Rio, mas agora só pagando ingresso. Priscila tem uma das vozes mais lindas e únicas da nova geração de cantoras, o que a levou até Jacarepaguá para o The Voice. E ela foi a real ganhadora da edição. Apesar de eliminada nas semifinais a cantora foi a que mais conquistou o público e a diferença é perceptível nos números de seguidores e views em relação aos outros concorrentes. Além de suas músicas autorais e o EP “Céu Azul” 2017, Tossan também está no tributo a Adriana Calcanhoto na faixa “Vambora”.

 

#18 PIAUÍ – JAMILE JAH

Desde 2005 espalhando reggae e poesia já participou de diferentes projetos do nordeste como a banda Zona de Atrito, Sociedade dos Poetas do Porvir, Gira Poesia, Rock Gol Teresina, Salve Rainha, Delas Por Todas, Esperança Preta e outros festivais. Em 2018 estreou o novo show do álbum “Frutos de Um Dia” no Boca da Noite, lançou também o clipe de “Seja Livre”, faixa que abre o álbum e trabalhou “Canto de Xangô” que ganhou vídeo em seu canal.

 

#17 PERNAMBUCO – ISABELA MORAES

O talento para a música a poesia foi herdado dos pais em Caruaru, interior de Pernambuco. Suas primeiras composições vieram aos 12 anos crescendo ao som do repente, carimbó, samba, forró e baião. Aos 18 iniciou sua carreira cantando na noite de Recife e já se aventurou dentro e fora do país, se fixando recentemente em São Paulo onde é destaque por sua identidade. Como compositora tem canções gravadas por artistas como Almério, Jana Figarella e Paulo Neto. Já cantou também com Alceu Valença. Isabela ficou em primeiro lugar no Festival Nacional de MPB de Rio Preto.

No Youtube é possível encontrar várias músicas da cantautora e também participações suas com outras artistas. Sua performance ao vivo dispensa clipes e produções.

 

#16 PARANÁ – JENNI MOSELLO

A curitibana que viveu sua infância na Itália e começou a carreira cantando jazz e músicas em inglês finalmente encontrou sua estética e sonoridade. Aos 18 começou a cantar profissionalmente e aos 22 foi vice campeã do X Factor, quando alçou sua carreira nacionalmente. No ano passado lançou seu primeiro álbum “Jenni” e logo apareceu com “Vou Gritar”, “Eu Não Vou” e “Quem é Você” nas principais playlists. “Me Dando Calor” gravada com Luccas Carlos logo chega em 1 milhão de plays.

Em janeiro lançou “Acelera” com a baiana Alinne Rosa, um hit agitado, eletrônico com pegada axé, que com certeza fez a alegria de muitos carnavais por aí e que tem o poder de animar seu dia.

 

#15 PARAÍBA – AGNES NUNES

Ela acaba de lançar seu primeiro single. Com mais de 790 mil seguidores e 200 mil inscritos essa artista de apenas 16 anos está conquistando coração por coração de quem a escuta cantar. Além de sua voz doce e envolvente, ela também toca piano e outros instrumentos. Já chamou a atenção de Lázaro Ramos, Pablo Vittar e até o DJ Alok. Seus covers de R&B, rap, funk e MPB no Instagram e no YouTube se multiplicaram por sua interpretação e principalmente seu sotaque que é lindo. Baco Exu do Blues comentou sua interpretação de “Me Desculpa Jay Z”.

No dia 8 Agnes estreou nas plataformas com a música “Segredo” e demonstra investidas no estilo rap. Ela inclusive foi apontada em algumas listas como aposta para o Rap Nacional em 2019. Continuamos acompanhando o trabalho da cantora ansiosas por novos sons. E você, já conhecia a Agnes?

 

#14 PARÁ – AÍLA

Da Terra Firme periferia de Belém até os principais festivais do circuito cultural brasileiro essa artista mostra que é possível dançar, cantar e se divertir e manter a consciência. Com musicalidade aflorada em plena Floresta Amazônica, carrega em seu trabalho toda a memória paraense originária. Em 2013 lançou seu primeiro álbum “Trelelê” que trouxe “Proposta Indecente”, “Garota” e “Todo Mundo Nasce Artista” que se popularizaram em diferentes cenários ao redor do país. Três anos depois lançou “Em Cada Verso um Contra-Ataque”, uma excelente resposta ao período que vivemos.

Do último álbum se destacaram “Lesbigay”, “#NãoVouCalar”, “Rápido”, “Será” e “Clã da Pá Virada”. Cada qual com sua dose de ativismo e entretenimento, diversão e seriedade.

 

#13 MINAS GERAIS – CLARA LIMA

Chegando em sua maioridade a rapper mineira de Ribeiro de Abreu, perifa de BH, já conquistou coisa que muito marmanjo nem sonha. Quebrando paradigmas num ambiente extremamente machista e se espelhando no legado das grandes mulheres do rap como Dina Di, Cris SNJ e Negra Li. É cria das batalhas de rima, da DV Tribo e da Geração Elevada. Já fez som com Cynthia Luz, Djonga, FBC, MãoLee, Sant além de cyphers, Poetas no Topo e outros projetos. Entre suas músicas mais tocadas estão “Sem Medo de Ser Feliz” e “Filha do Sol”.

O primeiro EP “Transgressão” tem 6 faixas com o rap forte de Clara Lima e agora em 2019 “Notas” chega pra estourar com CRIASOM, DJ Syria e Big Black.

 

#12 MATO GROSSO DO SUL – MARINA PERALTA

Certamente você já a conhece pelo hit “Só Agradece” ou por seus dreads, mas Peralta tem muito mais que músicas e clipes a mostrar. Sua experiência desde criança na igreja a deu um humanismo sem igual. Sua arte ataca o agronegócio (muito forte em seu Estado), defende a demarcação de terras indígenas, prega feminismo e bate de frente contra o racismo. Como mãe, espalha para todas as minas do Brasil o que quer para a filha: fujam de relacionamentos abusivos, se valorizem e taquem um foda-se para a opinião do patriarcado.

“Agradece” o primeiro álbum, conta também com “Ela Encanta” que ficou bastante conhecida junto com seu clipe lindo. Agora em 2019 lançou o single “Retomada” ao lado de AfroJess e Katu Mirim.

 

#11 MATO GROSSO – ANA RAFAELA

A cuiabana é união, amor e coragem da cabeça aos pés. Tem um chão aí percorrido, mas ganhou projeção nacional em 2012. Desde então gravou o álbum “Cantos” em 2015 com participação de Ellen Olérea, a faixa “Bem Que eu Podia” um pop bem cantado com pegada praiana ganhou destaque. Em 2018 lançou “Tá…” com direito a clipe cheio de performance, elementos e efeitos especiais. A música virou um dos hinos da resistência diante da atual conjuntura política e social do país.

Em “Tá…” Ana Rafaela é visceral e resiliente, afrontando o status quo que aprisiona, censura, persegue e odeia. Contra tudo isso arte, impressa tanto na composição quanto na produção do vídeo com sensibilidade e peso ao mesmo tempo. Ana tem uma voz que emoldura de forma melancólica, mas animadora e esperançosa, o cenário que vivemos.

 

#10 MARANHÃO – FLÁVIA BITTENCOURT

Ela acaba de lançar o seu 5º álbum “A Life Story”, além de já ter 2 DVDs, singles e EPs gravados. Mesclando cultura popular, músicas nordestinas e o pop em composições próprias e interpretações, já foi até cogitada para o Grammy Latino. Sua carreira começa em 98, mas só em 2005 veio a primeira obra “Sentido”. A cantora e compositora é também atriz e já participou do curta “Redenção” 2015 e do filme “As Órbitas da Água” 2018. Presta ainda importante contribuição ao folclore maranhense.

O novo disco tem 11 faixas em inglês com um clima nostálgico, de época. O trabalho, seu passaporte para o estrangeiro é fruto do desafio do produtor nova-iorquino Sandro Albert. E pra finalizar Flávia ainda está em tournê pela Europa com o show Eletrobatuque.

 

#9 GOIÁS – MEL GONÇALVES

Depois de fazer sucesso com a Banda Uó, Mel está de volta com seu novo projeto. E mais poderosa do que nunca depois de ter reconhecida sua identidade de mulher trans. Inclusive foi a primeira a estrelar um comercial de cosméticos na mídia aberta. Também apresentou o programa Estação Plural na TV Brasil até dezembro. Em 2019 estreou um teaser do que vem a ser essa nova fase em sua trajetória. “O Medo” com participação de Liniker é um vídeo poético-musical repleto de referências culturais.

Enquanto não vem trabalho novo você já pode seguir a cantora no Spotify em seu perfil oficial e escutar as playlists que ela criou. É só procurar por Artistas > Mel Gonçalves. Ela também tem um perfil no Facebook. #ÍdoloAcessível

 

#8 ESPÍRITO SANTO – GABRIELA BROWN

O soul tropical dessa capixaba que nasceu na França é uma boa prova que é possível inventar e ter personalidade no meio da pasteurização do mercado da música feminina. Seu tom poderia ser facilmente encaixado em qualquer estilo de MPB de garotinha, mas ela provou que é um mulherão e banca seu rolê, artístico e filosófico. Nos singles “Anti-Maré” e “Bonito é o quê?” revela sua força e a voz maravilhosa que tem.

O último single “Meu Carnaval” foi lançado em agosto exatamente no Dia Nacional da Visibilidade Lésbica e faz parte do prometido álbum “Claustrofolia”. Na música e no clipe a artista mostra como realiza sua folia. Ao lado de um amor o carnaval nunca tem fim.

 

#7 DISTRITO FEDERAL – MOARA

Dona de uma voz poderosa e doce a jovem brasiliense vem conquistando espaço no circuito musical tanto por seu talento quanto pelo empoderamento que sua arte proporciona. Abrindo o peito a artista é sincera em suas letras e demonstra a cada show sua performance encantadora. O primeiro EP lançado “Peito Aberto” está prestes a completar um ano e desde então vem conquistando quem escuta. Com 5 faixas que expõem as nuances da vida, cada uma com mensagens que vão além da canção.

Seja cantando romances como em “Cine Brasília” ou politizando como em “Resisto”, Moara vai te encantar. Confira também o clipe da faixa título com direção de outra mulher maravilhosa desse planalto central Thais Mallon.

 

#6 CEARÁ – LAYA LOPES

O nordeste está na voz e na musicalidade dessa menina do sertão nascida na França. Sua carreira começou a ganhar força após sua participação no tributo a Caetano Veloso em 2015. Em 16 com o álbum “Laya” consolidou sua presença na música popular brasileira. O que foi natural já que cresceu nos palcos e festivais com os pais André López e Cristina Frascecutti. Antes fez parte da banda O Jardim das Horas, que ficou conhecido nacionalmente através da antiga MTV.

No Spotify você encontra o primeiro álbum de 2016 e ainda o Estúdio ShowLivre ao vivo da cantora e em nossa playlist com todas as cantoras da música brasileira você escuta a versão de “Como 2 e 2”.

 

#5 BAHIA – ILLY

As rodas de sarau foram seu berço e a Tropicália sua maior referência. Recém chegada na cena da Nova MPB a baiana já cantou ao lado de Silva e Duda Beat e repercute pelo Brasil. Indo da bossa ao rock em um repertório tão eclético quanto os artistas que frequentam sua casa e foram para na série ““Illy e a MPB de todos os sons”. A cantora que é esposa de Jorginho Veloso, filho de Caetano chegou a ser apontada como um dos vinte nomes promissores em 2017 pelo Google Play.

Escute o álbum “Voo Longe” e confira a versão original de “Só Eu e Você” que ganhou acústico e foi parar na pista com Duda Beat. Além de “Afrouxa”, “Sombra da Lua” e a faixa título.

 

#4 AMAZONAS – ANNE JEZINI

De Manaus pra São Paulo, de São Paulo pra Roraima, do Brasil a Londres e de volta aos trópicos pra ganhar o mundo. A manauara estudou música e sua obra mistura beats e sintetizadores com criatividade e ajuda de sua banda. Lançou “Toda Queda Guarda um Susto” em 205, “Cinética” de 2016 entrou para as listas de disco do ano e a música “Modo de Voo” ganhou clipe em 2017.

Em abril também gravou “Roller Coaster Man” com clipe no Youtube. Em outubro a artista gravou um AO VIVO no SHOWLIVRE. Agora no Carnaval foi de Carmen Miranda e cantou no palco Cauxi Eletrizado.

 

#3 AMAPÁ – DEIZE PINHEIRO

A MPB não se concentra apenas no eixo Rio-São Paulo e Deize Pinheiro está mostrado ao Brasil além da Música Popular Amapaense, seu samba, blues e jazz afinados. Com trajetória que começa aos 6 anos de idade na igreja, passando pelos festivais do Amapá vencedora do Festival Cultural Amapaense, com a Banda Guibor e segundo lugar no festival “Umadma em Canto”. Agora a arista pré-produz seu primeiro CD numa imersão que começa lá em 2015 com duas faixas “A Chuva nos Olhos da Noite” e “Sambinha do Mar” que ganharam clipe em 2017.

Acesse o canal da cantora no Youtube e confira suas interpretações de Tom Jobim, Benito de Paula e Luiz Melodia além das autorais e mais recentes inclusive em francês com o guitarrista David Defillon.

 

#2 ALAGOAS – ELISA LEMOS

Por trás da calmaria de sua voz e do temperamento tímido está a energia de sua performance e o talento que carrega de berço. Filha do renomado guitarrista pernambucano Toni Augusto, Elisa Lemos constrói sua trajetória na música brasileira passeando por vários estilos, mas predominantemente faz MPB e Rock. Em seu primeiro álbum “Grande Angular” lançado no Teatro Deodoro de Maceió a artista revela seus enfoques na música, aventurando também na valsa, no pandeiro e na Bossa Nova.

O álbum com 10 faixas está disponível no Spotify e os destaques são “Holi”, “Arrastada”, a mais latina do álbum “Seu Perdão” e “Dias de Calor” uma balada rock com personalidade marcante. Além é claro da faixa título “Grande Angular”.

 

#1 ACRE – VANESSA NAPIAME

Vocalista do grupo Capim Limão que atua com musicalização infantil a acreana foi a primeira a lançar um clipe em linguagem de sinais (libras).

Sempre participou dos shows de calouros e festivais de canção de Rio Branco e do Estado e integrou a apresentação “Negras Vozes” produzida pelo “Boca de Mulher”, evento tradicional com 30 anos de história.

Interpretou na coletânea “Terreiro” de Rodolfo Minari as faixas “Navio Negreiro”, “Dondó”, “A Rezadeira” e “Quilombo”, disponíveis no Spotify.

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Felipe Qualquer

No rádio desde moleque, está no ar na Rádio Cultura de Brasília; pesquisa o universo da música e escuta de tudo. Foi Head de Estratégia e Criatividade da Music2Mynd e Diretor de Comunicação do S.O.M, canal de música da Mídia Ninja. Em MG atuou nas rádios Minas, Nova e 94FM. Em Brasília passou por MIX FM, Transamérica e Rede Clube. Escreveu para os jornais Gazeta do Oeste e O Popular e Revista ShowBar. Produtor cultural desde 2010 com trabalhos no festival EcoMusic, Rua do Rock, Usina de Rima, Grito Rock, Festa Nacional da Cerveja, Toma Rock, Transamérica Convida, No Setor e Cervejaria Criolina. Estudou Comunicação e Teoria, Crítica e História da Arte na UnB com extensão em Music Business pela PUC-RJ.

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