FESTIVAIS

Goiânia Noise lota a cidade de rock nos dias 9, 10 e 11 de agosto

No line up tem Mulamba, Odair José, Matanza, Desert Crows, Gregor e muito mais

Um dos mais importantes festivais de rock independente do Brasil chega à sua 26ª edição com um lineup de tirar o fôlego. Todos os anos, a cada edição do Goiânia Noise, a Monstro Discos procura diferentes artistas para traduzir em imagem o espírito do festival. Nomes como Fábio Zimbres, Bicicleta sem Freio, Diego Gerlach, Kin Noise, Maurício Mota, Marcatti, MZK, Aleixo (Buraco de Bala e Jetto TV), Rex (Santo Design) e muitos outros já deixaram suas marcas na história Goiania Noise Festival.

Na seleção de artistas locais deste ano estão nomes bem veteranos como o Mechanics – única banda a tocar em todas as edições do Goiânia Noise -, Ressonância Mórfica, Murder, Rollin’ Chamas, Jukebox from Hell (banda nova, mas formada por velhos conhecidos da cena) e The Galo Power, nomes de uma geração intermediária como Two Wolves, Sheena Ye, Armum, Templates e Sandoval Shakerman e uma novíssima geração formada por Sê Bastião, União Clandestina, Bad Distortion, Gregor, Guerrilha dos Coelhos Mutantes, Burning Rage, Cabaré de Eliete, Riso do Abismo e Desert Crows, que já vem ganhando destaque em todo o País.

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SEXTA

As noitadas acontecem no Centro Cultural Martim Cererê com shows intercalados nos dois teatros. A primeira noite terá como destaque os grupos Ação Direta, Mulamba, Two Wolves e Mustache & Os Apaches. Formada no ABC Paulista, a Ação Direta celebra 30 anos de estrada e chega ao festival embalada por um novo disco e um clipe que que já ultrapassou as 4 mil visualizações no YouTube, e ataca duramente a extrema direita que tomou conta do País. Já o Mulamba é um sexteto feminino e feminista, de Curitiba, que faz uma MPB moderna, instigante, forte e com letras honestas sobre amor e ativismo.

A noite do dia 9 de agosto contará ainda com o Mustache & Os Apaches e o Two Wolves, como principais atrações. Nome festejado do indie nacional, o Mustache recria o charme e a estética das antigas jugbands, bandas 100% acústicas, de rua, e que fazem um som com referências ao bluegrass, jazz e folk, com letras bem humoradas e românticas. Já a Two Wolves é um dos maiores nomes do rock alternativo de Goiânia na atualidade, com músicas que ultrapassam as 200 mil execuções em plataformas como Spotify e Deezer e hits em rádios da cidade.

SÁBADO

Sábado será a noite de um dos cantores mais populares do Brasil. Odair José volta a se apresentar no Goiânia Noise dois anos depois de sua estreia no festival. O cantor traz para o festival seu novo show, baseado no disco Hibernar na Casa das Moças Ouvindo Rádio, lançado mês passado e que encerra uma espécie de trilogia-rock iniciada com Dia 16 (de 2016) e que conta também com Gatos & Ratos (de 2017). Com ar cult, Odair José mostra no palco antigos sucessos e muito rock inspirado em Rolling Stones, Eric Clapton, Cream e outros medalhões.

A segunda noite do Noise terá ainda o Matanza Inc. O grupo é, na verdade, o bom e velho Matanza, conhecidíssimo e venerado pelo público roqueiro, mas que apresenta uma nova fase e um novo vocalista, Vital Cavalcante, figura tarimbada e conhecida do underground carioca dos anos 90, de bandas como o Poindextr e Jason, entre outras. Liderado pelo guitarrista Marco Donida, o Matanza Inc. chega também embalado por um novo disco, “Crônicas do Post Mortem: Guia para Demônios e Espíritos Obsessores”, mais pesado e robusto que os trabalhos da época sem “Inc”.

DOMINGO

Para fechar o Noise, no domingo, os lendários Ratos de Porão, que trarão um show em comemoração aos 30 anos do disco Brasil, um dos mais emblemáticos e importantes da banda, e o trio de thrashpunk Surra, nome que vem ganhando muita força e projeção e a dividir espaço com nomes de peso como Krisiun, Claustrofobia, Korzus e o próprio Ratos.

O festival já passou por diferentes espaços na capital goiana como Cine Santa Maria, Oscar Niemeyer, DCE da UFG, Clube Jaó, Praça Universitária, Jóquei Clube, mas foi o Martim Cererê o espaço que mais abrigou edições do evento e o que mais se adequa à proposta do festival.

Este ano, a identidade visual do Noise ficou por conta de um artista alemão. Julian Weber é de Wiesbaden, mas mora em Berlim. Na arte do Noise, Julian buscou a diversidade de estilos musicais e do público que frequenta o festival e criou uma divertida galeria de personagens com o punk, o hippie, o hipster, a feminista, a musa cult… e assim por diante. Para cada um se identificar (ou não) com alguém ali.

“O Noise sempre teve essa característica de difundir, fomentar e valorizar a produção musical local, elevando Goiânia à qualidade de um dos principais polos produtores e divulgadores de música independente do Brasil”, afirma Leo Bigode, organizador do Goiânia Noise. “Quando criamos o festival, nosso maior objetivo era justamente dar foco às bandas daqui e mostrar que elas eram capazes de dialogar de igual para igual com as de outros lugares do País”, completa.

Os ingressos estão à venda na Loja do Ervilha, Tribo Restaurante, Woodstock bar, Hocus Pocus ou pelo site www.lojamonstro.com.br/ingressos. Mais informações no www.goianianoisefestival.com.br

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