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Playlist #1 ESCUTA QUE É BOM no Correio Braziliense

Matéria da seção Diversão & Arte apresenta faixa a faixa da nossa coletânea

O site Escuta que é bom descobre e indica a produção nova e de qualidade para orientar o ouvinte no caos da informação virtual

Por devana babu

O site Escuta que é bom surgiu no cenário editorial do Distrito Federal para mostrar ao mundo que não é só no eixo Rio-São Paulo-Paraná que se processam as grandes novidades musicais. Dando aquela força para a produção fonográfica brasiliense, o veículo fala sobre a produção da música popular contemporânea de todo o Brasil, e reúne um time de colaboradores de todo o território nacional e de além-mar, entre jornalistas, resenhistas, fotógrafos e produtores audiovisuais. Um dos conteúdos de destaque é o podcast, no qual colaboradores e convidados batem um papo descontraído sobre os novos lançamentos e acontecimentos.

A premissa geral do site é muito simples: descobrir e indicar música nova que não esteja necessariamente nas mídias tradicionais. “Em um ano de trabalho, a gente achou que es tava indicando coisas, mas, na verdade, estávamos descobrindo e indicando música nova”, pondera Felipe Qualquer, idealizador do site. Foi com esse espírito que a equipe do Escuta que é bom promoveu entre seus seguidores um desafio musical, no qual o público indicava artistas a serem notados e, ao final do processo, ganhariam um CD com alguns destes artistas.

A partir das indicações, foi realizado um processo curatorial que selecionou 10 faixas de 10 artistas brasilienses, de diferentes estilos, escolhidos pelo destaque que alcançaram na cena, qualidade poética e dos arranjos. Assim, surgiu o primeiro volume do CD Escuta que é bom — Novxs Candangxs, com faixas de Moara, Puro Suco, Toro, Joe Silhueta, Muntchako, Letícia Fialho, O Plantae, Pxrtela, Realleza e Elefante.

O que une de alguma forma artistas de estilos tão diferentes quanto MPB, rock, rap, trap, forró ou reggae é a pegada abrasileirada, a marginalidade em relação aos polos culturais hegemônicos e o perfil de distribuição.“É uma cena que tem se chamado de médio stream ou low stream. Não é underground: é um circuito. Muntchako já foi para Europa, Joe Silhueta rodou o Brasil ano passado, outros rodaram pela internet sem precisar sair daqui”, teoriza.

Por enquanto, não adianta procurar a coletânea na internet. Apesar de ser um site antenado com as novas tendências de consumo e alinhado ao mundo virtual, desta vez a Escuta resolveu investir na mídia física. “Queríamos valorizar a experiência do álbum, em contraponto à cultura do single e do ‘modo aleatório’. As pessoas não tão dando o devido valor ao álbum”, diz Qualquer, e explica que a sequência de músicas do álbum foi pensada, como num disco conceitual. “Tem uma cadência entre elas, um flow. Começa com uma MPB, para ser o cartão de visita da ideia. Depois vem o rap, que é um ritmo em ascensão, dose dupla de rock, para dividir. Tem um flow” descreve. Outra precupação de Qualquer foi aproveitar os últimos suspiros do CD como mídia. “O CD será o novo vinil”, preconiza.

A coletânea teve tiragem de 3 mil cópias e será distribuída para leitores de todo o Brasil que participaram do desafio. Pode ser adquirida com os artistas que participaram da coletânea ou nos eventos do coletivo. Para você ficar curioso e não ficar chupando dedo, preparamos um faixa a faixa apresentando cada artista da coletânea. Todos estão disponíveis, de forma avulsa, nas plataformas digitais. Escuta, que é bom!

Confira o faixa a faixa na edição impressa do Correio.

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