— por BIANCA MARTINS
Em 4 anos de trabalho a MDNGHT MDNGHT encontrou o seu lugar no cenário musical. Formada por Bepo, Biu, Malms e Andsu num som cheio de influências do rock 80’s e do synth pop, a banda se auto intitula como psycho pop. Com suas músicas progressivas a MDNGHT MDNGHT tem se destacado como referência de música autoral cheia de originalidade.
Diferente do primeiro EP, Colora marca a segunda fase da banda, bem mais madura e elaborada. Com quase todas as músicas em português e uma faixa instrumental o novo trabalho deixa ainda mais marcante a identidade dessa galera.
Numa conversa com Ricardo Ponte, responsável pela gravação e mixagem do álbum, fica ainda mais clara a personalidade híbrida e oitentista da banda: “O mais legal de trabalhar com eles foi a liberdade de testar qualquer coisa. O estilo deles permite muita experimentação. Algo muito legal que me lembro foi que a gente gravou alguns teclados com um Yamaha DX7 que é um sintetizador clássico dos anos 80. Raríssimo de ver hoje em dia.” Comentou, Ricardo.
Após um ano num puxado processo de gravação Colora contou com parcerias que fizeram absoluta diferença para um resultado final super excêntrico. Com a inclusão de flauta (Raphael Homar), sax (Chico Oswald), percurssão (Mariano Toniatti) e um backing vocal feminino (Júlia Melo), as músicas desse segundo álbum levam às orelhas dos ouvintes um som dançante, imaginativo, cativante e moderno numa verdadeira amalgama sonante.
Veja a vida a sua frente não passa devagar
Mesmo assim tão inocente espera o dia terminar