Nave Souto: veja como foi a terceira edição do minifestival
Evento foi marcado por lançamentos e apresentações consistentes

Criado em 2017 como forma de homenagear o músico Pedro Souto e apoiar a Gaivota Naves, o festival virou uma celebração de amigos músicos da cena independente de Brasília. Com shows ótimos, a terceira edição do evento ocorreu em 11 de outubro, na Cervejaria Criolina.
Lara Aufranc (SP) veio para duas apresentações em Brasília. Ela abriu o palco do Nave Souto sob olhos atentos de quem ainda não tinha a escutado. Como eu. Mas estava ansiosa para escutar a música “Muito Mais”, que vi o clipe poucas horas antes de ir.
Em seguida, a banda brasiliense Profissão de Urubu, que está prestes a lançar seu segundo CD concebido por financiamento coletivo, apresentou algumas novas músicas que estarão neste álbum.
Em um dos intervalos, Tâmara Habka, produtora da Joe Silhueta e uma das idealizadoras do festival, mostrou para quem estava lá o clipe de uma das melhores faixas do álbum “Trilhas do Sol” da Joe Silhueta: “Café Amargo”. O vídeo estará disponível a partir do dia 5 de novembro no Youtube.
Eu continuo impressionada com a qualidade de sons novos e independentes que Brasília produz. Em um festival no começo do ano, eu vi e fotografei duas bandas: Horta Project e Vintage Vantage (hoje conhecida como Aiure), ambas instrumentais. Sim, ninguém canta. Mas eles conversam e sintonizam entre si com olhares e um pulso de sons entre eles que é viciante. Aiure foi a terceira banda a subir no palco com força. Eles são trio com guitarra, piano e bateria. Lucas Pacífico, Gabriela Ila e Renan Magão, respectivamente. Que show!
A ótima banda mineira, Cachalote Fuzz, encerrou o minifestival com louvor. Com previsão de um álbum para o início de 2019, a banda tocou músicas do EP “Brazilian Toys”, lançado em 2017.
Veja como foi: