LISTA

LISTA #escutaqueébom MAIS BRASIL: 101 MÚSICAS DE 2018

Pelo DEEZER você escuta as músicas e toca a playlist com todas as faixas

APOSTAS DE NORTE A SUL

E aqui está a premiere de nossa lista, as apostas que figuram nas indicações dos principais veículos que cobrem a música brasileira e também apareceram em nossos 100 álbuns e clipes.

Edgar puxa o play com uma crítica social presente e um som futurístico, o artista alia o som à sua estética, performances e videoartes. Print acompanha “Plástico” no álbum de estreia “Ultrassom”.

EDGAR – PRINT (SP)

Tuyo direto de Curitiba chega com beats cativantes e imersivos, vozes suaves e que carregam a mensagem certa para momentos de solitude e aqueles em que precisamos de um calmante tarja preta MESMO.

TUYO – CONSELHO DO BOM SENSO (PR)

ÀTTØØXXÁ mete dança e traz o pagodão baiano ao extremo com doses de romantismo e muita energia. O álbum “LuvBox” é tudo o que você precisa pro carnaval.

ÀTTØØXXÁ – CAIXA POSTAL (BA)

A verdadeira grande vencedora do último The Voice que arrastou multidões para suas redes. Basta comparar com os demais competidores que você vai entender o que estou falando. Dona de um timbre encantador e uma interpretação bem carioca está no projeto de Luiz Melodia e cantou no tributo a Adriana Calcanhoto.

PRISCILA TOSSAN – VAMBORA (RJ)

Esse pernambucano vem chegando com uma energia contagiante, representando bem a nova geração do brega misturando new wave e sonoridades pop. Presente nas principais datas do circuito esse ano.

ROMERO FERRO – PRA TE CONQUISTAR (PE)

De Brasília não é só seu cabelo que muda de cor, seu som indie com influências da MPB também efêmero tem cores que encantam e fazem você querer ouvir de novo.

NATÁLIA CARREIRA – CAMPOS (DF)

Invertendo a lógica do interior receber a cultura da capital, eles vem de Camaçari na Bahia pra subverter várias lógicas, tanto no som como na narrativa. Com raízes firmes sua percussão agita e alerta.

AFROCIDADE – DIÁSPORA (BA)

A nova safra do rock chega com leveza e domínio, influências do folk ao progressivo. O som da banda brasiliense já atravessou o oceano e virou trilha sonora pra muita gente.

ELLEFANTE – MANSIDÃO (DF)

De Belém temos o som que vai do brega ao pop, da guitarrada ao carimbó, da cúmbia ao zouk love e traz uma letra questionadora com refrão que vai te pegar. Também indicada nas outras listas.

AÍLA – SERÁ (PA)

E pra concluir nossas apostas para 2019 os herdeiros do rock brasileiro dos anos 80 que ocupam um espaço nostálgico e referencial no ambiente sonoro do país. É esperar pra escutar.

DOIS REIS – A SOMBRA DO FUTURO (SP)

SONS QUE MARCARAM O ANO

E antes que chegue 1964, ou melhor, 2019… músicas que nos fizeram pensar e até recarregaram nossas energias nesses tempos de fracassos coletivos na luta por igualdade, humanidade, amor, respeito, esperança e perspectiva de futuro. Mas é aquela história… nós odiaríamos estar do lado de quem venceu. Destaque para as cyphers e trabalhos coletivos que mostraram a estratégia pra essa jornada: união.

Começamos com a música que foi censurada e diz tudo o que gostaríamos… E já está precisando de atualização diante de tudo o que aconteceu antes mesmo de começar.

BASS SANTANA, BOCAUM, LEONI, ADIKTO, AXANT, MARY JANE, VK MAC E DUDU – PRIMAVERA FASCISTA

Tão absurdo quanto o crime, suas motivações e o que está por trás é ver gente até hoje sem entender a gravidade dos fatos. Pra isso temos Mc Carol de Niterói e uma bancada feminista.

MC CAROL PART. HEAVY BAILE – DESABAFO: MARIELLE FRANCO

O clipe mereceu a abertura de nossa lista e a música marca o retorno do mestre que revelou sua alma sambista ao rap e à métrica certeira. Um resumo da ópera fúnebre e do réquiem brasileiro.

CRIOLO – BOCA DE LOBO

Tipo Pantera Negra o rapper chega ácido e distribuindo linhas de soco à elite, à burguesia e aos pobres de direita de nossa nação. Toque nas festas de fim de ano e seja feliz!

EMICIDA – INÁCIO DA CATINGUEIRA

Entre os destaques de 2018 está a banda carioca que mistura da melhor forma samba e rock, cavaquinhos afiados e guitarras violentas. A música é uma obra a parte que conduz o álbum “Memórias do Fogo”.

EL EFECTO – O DRAMA DA MANADA HUMANA

Com Edgar o recado dessa música é claro. E com toda essa carga incisiva e de defesa, Elza Soares e seu time de produção e composição entregaram em “Deus é Mulher” o álbum mais urgente para nossa cultura.

ELZA SOARES – EXU NAS ESCOLAS

Central nas discussões sobre a música e a cultura brasileiras a lei de incentivo, ou melhor, as leis de incentivo são só mais um dos gatilhos da ignorância coletiva neoliberal. Um encontro de peso da nova geração.

CORUJA BC1, AKIRA PRESIDENTE, BLACk, ROD 3030, DON L – LEI RUA

NELES

O intercâmbio entre os rappers gerou uma das cyphers mais primorosas do ano, só escutando pra sacar.

RINCON, BK, RAEL, EMICIDA, DJONGA E MANO BROWN – O CÉU É O LIMITE

A pergunta que não quer calar é Até Quando?! Entra ano e sai ano e o conservadorismo continua forçando o planeta a girar ao contrário. A notícia boa é a releitura do Oriente chamando a galera. Até quando Brasil colônia?

ORIENTE PART. NISSIN, FÁBIO BRAZZA , SANT, SID, GOG – BRASIL COLÔNIA

E o hino nacional paralelo do ano eleito democraticamente é… Além do “Ele Não” diário à partir do dia 1º, este promete ser o mantra de mais de 50% dos brasileiros. Uma nova religião está surgindo.

ANANDA – QUERO QUE TU VÁ

E depois dessa saga de 3 listas pra passar o ano a limpo, te deixar bem informada, propor novos diálogos e abrir suas orelhas para a música brasileira, nossa gente, nossa arte, nosso povo e nossa cultura, deixamos aqui nossa canção para o próximo ano esperando que ao menos o Criolo lance um novo disco:

+ CRIOLO – POVO GUERREIRO

Aproveite nossa playlist!

Participaram da curadoria:

MARCELO MANSO (SP) Criador do MAIS BRASIL – facebook.com/maisbr4sil| instagram.com/maisbr4sil | twitter.com/maisbr4sil – designer, social media e editor de conteúdo.

FELIPE QUALQUER (MG/BSB) Criativo na ESCUTA QUE É BOM, comunicador, radialista, locutor, produtor cultural, estudante de artes e audiovisual na UnB.

MARIANA MARTINEZ (Porto Alegre/RS) Jornalista, gestora de políticas públicas, CEO do Hub Criativo Marquise 51, produz o Festival Morrostock,  vencedora na categoria Melhor Produtora de Eventos em 2016 no Prêmio Profissionais da Música PPM.

JOÃO PEDRO MARCELINO (MG/PR) Historiador pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) pesquisa Música Latina em seu mestrado na Universidade de Integração Latino-Americana (UNILA).

BIANCA MARTINS (Taguatinga/DF) Locutora, dubladora, podcaster e produtora.  Estuda Jornalismo e pesquisa o engajamento da radiodifusão no novo cenário das tecnologias de comunicação.

NATAN ANDRADE (GO/BSB) Publicitário pela UnB especialista em Mídias Sociais pesquisa o rap nacional, escreve para a ESCUTA QUE É BOM e dirige nossos podcasts.

LANA OLIVEIRA (GO/BSB) Jornalista responsável pela redação da ESCUTA QUE É BOM, com especializações em marketing e ouvido atento à música de qualidade.

MATHEUS RODRIGUES (Fortaleza/CE) Estudante e criador do Musicalizador – instagram.com/musicalizador_ – que divulga trechos de música.

NINA QUINTANA (Brasília/DF) Fotógrafa, social media e editora.

WILLIAN MATOS (Santa Maria/DF) Jornalista com TCC em Comunicação Colaborativa. Toca samba e ouve música brasileira desde moleque. Não vai com a cara dos gringos brancos. Escreve sobre rap e r&b na ESCUTA QUE É BOM.

XANDÃO ROQUE (Divinópolis/MG) Publicitário, músico e produtor cultural com os maiores rodeios de Minas e blocos de carnaval no currículo, vencedor do Open Innovation Entertainment Florianópolis 2018.

PEDRO NÓBREGA Nascido no ABC paulista e com passagem pelas Piranhas Alagoanas até chegar na capital brasiliana. Produtor de eventos e artistas como profissão e de audiovizueira na @dobigode.tv.

LUCAS MELO (Brasília/DF) Ilustrador, designer e baterista do grupo de rock Oh Great – instagram.com/ohgreatband – Estudante do curso de Design na UnB.

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Felipe Qualquer

No rádio desde moleque pesquisa o universo da música e escuta de tudo. Foi Head de Estratégia e Criatividade da Music2Mynd e Diretor de Comunicação do S.O.M, canal de música da Mídia Ninja. Em MG atuou nas rádios Minas, Nova e 94FM. Em Brasília passou por MIX FM, Transamérica, Metrópoles e Rede Clube. Escreveu para os jornais Gazeta do Oeste e O Popular e Revista ShowBar. Produtor cultural desde 2010 com trabalhos no festival EcoMusic, Rua do Rock, Usina de Rima, Grito Rock, Festa Nacional da Cerveja, Toma Rock, Transamérica Convida, No Setor e Cervejaria Criolina. Estudou Comunicação e Teoria, Crítica e História da Arte na UnB com extensão em Music Business pela PUC-RJ.

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