
O jovem Sidoka abriu o ano do hip-hop no Brasil dropando o seu primeiro álbum, Elevate (2019). Nele, o mineiro dichava seu estilo em 13 músicas do mais puro trap à brasileira, que conta com nomes como o do Coyote na produção.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Para quem curtiu demais o estilo sujão do Sidoka em Mi’adama e na rasgação que ele fez em UFA, do Djonga, o álbum vai agradar. As rimas rápidas e os cacos estão todos ali, variando de faixa a faixa. A produção é bem feita, tão bem produzida que as vezes o estilo chega a incomodar um pouco, como é o caso da faixa de abertura, Scotch. Acontece que isso não é um ponto ruim, é apenas o Sidoka testando seus limites.
Falando em limites, o autotune em Doka tá de Louis V, combinado com a rima acelerada, mostram algo totalmente original no estilo. Ponto pro Sidoka.
A real é que na primeira visita o trampo parece um pouco difícil de digerir. Natural: a parada tá em outro nível. Sidoka coloca sua assinatura em cada segundo das treze faixas do disco. Pergaminho, por exemplo, mostra todos os vícios chapados do criador: velocidade, flow, voz e caco.
Gostando ou não, a gente tem que admitir que esse desgraçado é original pra caralho.
Elevate está disponível no Spotify. Escute agora!
Na moral, e que estilêra foda essas luvinhas que ele usa.
Sidoka é diferenciado