Quem aí nasceu nos anos 90 e não se lembra de ouvir algumas músicas em espanhol nas rádios? Pois bem, parece que esse movimento voltou com tudo, trazendo novas influências e com uma pegada… digamos… um pouco menos romântica (risos).
Na década de 90, o embalo das músicas lentas com letras que falavam de amores e dores envolveu boa parte dos brasileiros, que bailavam ao som de cantores como Chris Durán, Ricky Martin e Enrique Iglesias. Só que a onda agora é rebolar a raba!
A música brasileira atual tem fortes influências de ritmos como o reggaeton, cumbia e o ska. Gêneros descontraídos e bons de dançar, que apresentam muitas variações de um país pro outro. E não se engane pensando que esses sons não possuem teor político, não, viu?! O surgimento desses gêneros é marcado por resistência. No Brasil, esses ritmos tem sido mesclados ao axé, ao eletrônico e até mesmo ao pop, com letras que abordam temas diversos. É possível ver a inclusão desses elementos musicais no trabalho de artistas como Anitta, por exemplo.
E o que é essa música latina para nós brasileiros? Um ritmo? Um idioma?
É difícil tachar como uma unidade, ainda mais porque, no Brasil, não assumimos a identidade latino-americana e nos diferenciamos dos demais países pela questão linguística. Para muitos o espanhol incluso nas letras é o que classifica uma música como latina.
Pois bem! Este post vai apresentar a você alguns artistas que não só cantam em espanhol e estão no eixo sul-americano, mas que trazem elementos tradicionais e influências de suas culturas nativas, em produções dançantes e ideais pra playlist daquela festinha que você quer flertar com o crush e romper com a fronteira das línguas 😛
Latine-se!
King Coya (Argentina)
Chancha Via Circuito (Argentina)
Mateo Kingman (Equador)
Bomba Estéreo (Colômbia)
Nicolas Cruz (França, mas radicado no Equador)